31.12.04

12.

Há coisas que são certas. Uma delas é esta. É falso que não somos nada. O curso dos acontecimentos sai por entre o sono da consciência. É igualmente falso que sejamos muito. Somos à dimensão da nossa chama, e tão importantes no grande grão cósmico quão pura for essa pira que nos torna opção.
11.

It will not come by waiting for it. It will not be a matter of saying here it is or there it is. Rather, the Kingdom of the father is spread upon the earth and men do not see it.
10.

9.

Cansado, cansado, a terra, os frutos, hey, ho, sobe, respira, liberta, ombro com ombro, hey, ho, a minha amante ferve ansiosa os colchões da lascívia, hey, ho, quem lava esta lança, ombro com ombro, quem planta solene esta esperança, vida entre as sombras, hey, ho, covas e esperança, pranto e glória, hey, ho, hey, ho, hey, ho.
8.

7.
Perdoem-me se admito que tenho de fazer uma pausa. Há qualquer coisa que entra em feedback, e não toco guitarra há mais de oito anos. Tenho a tripa mental em directo com o hiperespaço.
6.

I wanna run
I wanna hide
I wanna tear down the walls
That hold me inside
I wanna reach out
And touch the flame
Where the streets have no name

I want to feel, sunlight on my face
See that dust cloud disappear without a trace
I want to take shelter from the poison rain
Where the streets have no name

Where the streets have no name
Where the streets have no name
Still buildin'
Then burnin' down love,
And when I go there
I go there with you...
It' s all I can do

The cities a flood
And our love turns to rust
We' re beaten and blown by the wind
Trampled in dust
I' ll show you a place
High on a desert plain
Where the streets have no name

-x-

And death shall have no dominion.
Dead mean naked they shall be one
With the man in the wind and the west moon;
When their bones are picked clean and the clean bones gone,
They shall have stars at elbow and foot;
Though they go mad they shall be sane,
Though they sink through the sea they shall rise again;
Though lovers be lost love shall not;
And death shall have no dominion.

And death shall have no dominion.
Under the windings of the sea
They lying long shall not die windily;
Twisting on racks when sinews give way,
Strapped to a wheel, yet they shall not break;
Faith in their hands shall snap in two,
And the unicorn evils run them through;
Split all ends up they shan't crack;
And death shall have no dominion.

And death shall have no dominion.
No more may gulls cry at their ears
Or waves break loud on the seashores;
Where blew a flower may a flower no more
Lift its head to the blows of the rain;
Through they be mad and dead as nails,
Heads of the characters hammer through daisies;
Break in the sun till the sun breaks down,
And death shall have no dominion.

-x-

since feeling is first
who pays any attention
to the syntax of things
will never wholly kiss you;

wholly to be a fool
while Spring is in the world

my blood approves,
and kisses are a better fate
than wisdom
lady i swear by all flowers. Don't cry
- the best gesture of my brain is less than
your eyelids' flutter which says

we are for each other; then
laugh, leaning back in my arms
for life's not a paragraph

And death i think is no parenthesis
5.

Este copo já vai no fim.
4.

Não se percam mais jovens nem vidas úteis a debater os aumentos salariais, as religiões, a ajuda às vitimas de desastres naturais.

E porquê?

Porque todos sabemos que um míssil custa mais do que dez anos de salário de dez mil famílias em Aceh.

Porque todos sabemos que 1% de aumento para cem deputados que exercem decerto funções, cumulativamente, em empresas, representa em valor absoluto o mesmo que 10& de aumento para cinco mil trabalhadores da lota ou do campo.

Porque todos sabemos que o mundo é governado e nele se passam coisas pela mão de um punhado de imbecis consanguíneos para quem apenas interessa perpetuar a anestesia sine die.

Porque todos sabemos que a abstenção é o vértice da democracia.

Porque todos sabemos que não pode haver democracia com um povo destes. É suicida.

Porque todos sabemos que nada nunca muda, a não ser as rugas ao espelho numa manhã de Outouno já pouco distante.

E todos sabemos que a mortalidade é a melhor desculpa para a cobardia.

Hei-de ver este planeta de pernas para o ar, com os déspotas enforcados nas tripas dos apaniguados do sistema.
3.

A minha prima Ana Rita tem o olhar. Aquele olhar. Sempre teve. Vi ontem uma foto dela, quando tinha sete anos, e já então miudinha tinha o olhar firme, fixo, sabedor, trespassante como quem faz da Terra um jornal que se lê à luz de uma supernova.

Deve ser esse olhar que tanto apreciam em mim, quem me conhece, quem me descobre. Há mais gente na minha família que também o tem, e que tem outras coisas. Como aquelas que eu referi ali no outro post.

Hoje julgo ter percebido. Porque assumimos o dever, porque desfocamos de nós mesmos, sem nunca perdermos o amor-próprio e até com algum hedonismo (que os de tons sépia avaliam por essa linha energúmena, "tu tens a mania que sabes tudo", quando efectivamente se torna claro que eles nada sabem embora se arroguem "sérios") e ainda assim o nosso motor é a responsabilidade, é passar o testemunho, somos da cepa dos que guardam a vida e as velas. E somos de tons vibrantes, de formas múltiplices, arde-nos cá dentro esta coisa feroz e belicosa que por vezes nos domina e ameaça destruir, e ardemos, ah se ardemos, somos tochas presas a cometas de amor, rasgando os mapas do purgatório de cada um, e - quando conseguimos manter a calma e singrar os dias na placidez de sermos aquilo que somos, aí então não nos consumimos, nem um de nós desiste ou se entrega à morte fervente dos caminhos do excesso, e nessa altura paramos e tiramos uma noite para nós como hoje, na certeza de haver ainda muitos dias durante os quais poderemos ensinar, acalentar, ajudar, escrever, parir.

2.

A mãe do meu filho disse-lhe "isso foi lá, não foi cá, os mortos estão longe, a onda não se abateu aqui, não te rales".

Renego, repudio e reconstruirei esta idéia na sua mente, porque graças a tudo que o posso fazer em igual medida, temporal e de credibilidade.

Foi cá, foi ali, ao virar da curva, os países, o dinheiro, o sistema, as sociedades, tudo o que se vive entranhado e se quer perpetuar, são vícios mesquinhos que um dia alguém criou ao transformar a luta contra o trauma do nascimento, essa peleja de cada um, numa máquina de fomentar o elitismo. Agora não se desliga.

Não haja países, nem sistemas.

E sim, foi ali, foi cá e ele vai saber que podia ter sido aqui em casa, e connosco, e que nunca, jamais, deverá viver centrado em conceitos estreitos e curtos e rasos como preconizam os néscios, os pueris, os que só querem nascer uma vez e não usam a centelha que lhes é oferecida para dela fazer alma. Porque o que não se utiliza, a nível bioenergético, biológico, intelectual, desaparece.

Nasçam então uma só vez e não me lixem o juízo. Tenho uma descendência a assegurar e deles há-de ser a mão que há-de escrever tantas páginas no livro da sabedoria como os delírios que me assomam em cada milímetro cúbico desta noite porreira, calma, minha.
Hoje, por opção, fico aqui. O Zé disse-me hoje, "estamos velhos, eu já não tenho - nem sei o quê". É certo. O que aqui escrever tem que ser escrito para que alguém leia e saiba que há muita gente diferente, muita gente além, gente que não precisa de viver 150 anos para ter evoluído como se essa idade atingisse.

Seguramente, o que o Zé queria dizer é que já não vamos a todas, porque nos apercebemos que a humanidade não está lá. Hoje em dia, leio situações e prevejo comportamentos, ocorrências e reacções com a mesma fluidez com que folheio um livro. Assim, e embora ainda o mundo me surpreenda, já não vou a todas. Vale a pena lutar, não desperdiçar energias de forma vã e inglória.

Um dia ainda cairia no risco de me esquecer de deixar isto escrito. Assim é melhor.

Eu adivinho coisas. O Miguel e a Mónica nunca se tinham visto, e em cinco minutos de conversa, no Metro, eu disse para mim, eles vao andar. E andaram. Acerto em nomes, em locais, meto por caminhos que nunca vi e chego onde queria, leio as pessoas, toco-lhes nos botões todos, sei coisas de carácter técnico que nunca estudei e que me seria impossível saber, a não ser que tenha lido, sem me aperceber, dezenas de manuais e os meus olhos lhes tenham retido o conteúdo em background. Ou então a memória genética funciona bidireccionalmente no tempo, ou mesmo permeando a topografia do universo, e chegam-me coisas que algum meu primo estudou, em Antares, no século quarenta e três, biqueira larga, Mário. Isto é importante de escrever, porque eu não tenho explicação: sei de biologia, química, medicina, aeronáutica, história e tudo e tudo, mas não sei como sei.

Também tenho uma sorte estranha. Nunca tenho muito, mas também nunca me falta nada.

Esperem, vou só abrir a terceira garrafa que a Charlotte me mandou.

A todas vocês, Senhoras que sempre andarão de braço dado com as vertigens do meu derivar, este copo bem cheio como os dias que seguramente vivemos desafiando a distância, o tempo, e os dias. São coisas diferentes, repare-se.

Já venho.

Talvez devesse fazer isto por passas. Doze. Hm.

1.

A liberdade que quero atingir, porque passo as melhores horas dos meus melhores anos com a alma cravejada de parvoíce, porque respiro o mesmo ar de pessoas que nada sabem ou querem saber dos desígnios da vida que não aquilo que lhes traz sossego aos espíritos torpes e pequenos. Cito, "temos que trabalhar com seriedade", frase que me merece a única resposta suficientemente acertada para tal impropério, a saber, bardamerda. Não quero trabalhar com seriedade, porque a vida é demasiado séria, os mortos nas praias e o peixe que se reproduz são assuntos demasiado sérios para os misturarmos com artifícios pobres e despiciendos como os mercados, o dinheiro, as gravatas, e os simulacros de virtude como as sociedades filarmónicas dos bairros pacatos. Trabalhemos os terrenos, criemos saúde, ciência, arte, paixão, tudo com paixão, e renegue-se a versão cinzenta da seriedade com três lanças em cada mão, prontas a varar o primeiro tacanho amorfo e trombudo que assomar com o probóscis de fora da toca. O mundo não precisa de empresas, hierarquia ou pacatez, e sim de mãos fortes que equilibrem o arado, o livro e a criança.

Volto já, tenho medo que isto não se grave...

30.12.04

Incoming: fragmentos de sossego.
Quoting,

"Scientists knew in advance that southern Asia was going to be hit by a tsunami, but attempts to raise the alarm were hampered by the absence of early-warning systems in the region. Within 15 minutes of Sunday’s earthquake, the Pacific Tsunami Warning Centre in Hawaii had sent an alert to 26 countries, including Thailand and Indonesia, but struggled to reach the right people. Television and radio alerts were not issued in Thailand until 9am local time - nearly an hour after the waves had hit."

É o costume. E continuo sem perceber porque é que ninguém quer ver que um avião, dez mísseis ou meio ano de salários pagos a bodes incompetentes de cu gordo sentados em cadeiras de couro, tudo isso faz dez vezes mais do que quaisquer vinte euros que possamos todos para lá enviar.
Em Dornes, à beira da estrada, passei hoje por isto:

Between 1962 and 1979 the NSF Polar Research Vessel Eltanin surveyed Antarctic waters, studying the ocean and ocean bottom. In 1964, the ship photographed an unusual object at a depth of 13,500 feet. At the time, there was no submarine that could have carried a piece of technology to this depth.

The object appears to be a pole rising from the ocean floor with twelve spokes radiating from it, each ending in a sphere. The spokes are at fifteen degree angles to each other. It is located approximately 1,000 miles south of Cape Horn, beneath some of the most inhospitable seas in the world.

Marine biologists have speculated that it might be some sort of an organism, largely because it is otherwise so difficult to explain. However, there is no known form of marine life that looks remotely like this object.

There exists the possibility that it is an antenna or other scientific instrument that was lost by an early research vessel, but once again, this would appear to be a very forced explanation. It seems unlikely that an object could drop through three miles of ocean, and anchor itself on the bottom.

In addition, the position of the antenna is so exact, and so strangely significant, that it would seem almost certain that it was intentionally put there. Who did it, with what technology and why remains unknown. However, it's clear that there could be an enormous secret connected with the Eltanin antenna, and one that might not be entirely unknown to certain members of the scientific community, as will be seen.

Researcher Bruce Cathie, a New Zealander who, among other things, had a famous series of UFO sightings, has developed a theory about the antenna based on its position on the planet. Cathie's theories suggest that the antenna may be part of an ancient planetary grid that is of fundamental importance to an understanding of our planet and the great 25,000 year cycle known as the precession of the equinox.

Could it be possible that the Eltanin Antenna is a piece of ancient technology, or even technology that comes from another world? Cathie certainly thinks so. Other researchers are now suggesting that modern science might be well aware of the purpose of the object, and might be actively monitoring it or using it in some way.

Mr. Cathie considers 144, the harmonic recriprocal of the speed of light, to be an important measure of the earth's grid because it divides into the planet's 21,600 minutes of arc exactly 150 times. An individual interested in Cathie's ideas began measuring outward in steps from the antenna, and to his surprise found that the Prospect Point Antarctic Base is precisely eight of these measures away. Add another unit of 144 and you find two more antarctic bases, Hemus and St. Kilmet.

Remarkably, a whole array of bases and earthquake stations surround the Eltanin Antenna. What this may mean is unknown, but it is certainly suggestive that the Eltanin antenna is no strange marine creature, but rather an object of great importance, that somebody understands very well.

24.12.04

People,

wishing you all a very happy Christmas Eve and Day wherever and however you're planning to spend it.

No matter how valleys and gaussian bells may shape our lives, truth has it that such a banding together of empathetic minds cannot be other than comely for the final outcome of mankind and the swift sure hand of the cosmic drive.

For all that and more and less and squares, my Christmases are even better since some months ago when citadels became once more a frequent sight out of the corner of that glass sitting over there on top of the front right speaker.

Hence,

Flames of Muhaha on us all and a Good One to boot,

We'll be around
A joyous one, but then, he and JY and all of us should be blooming with joy, coz we share one of the weirdacalicrutalarpwarpawarpalizedidoomultipassleeloobondingbahdedosedaiohringybonds in all the world.
saint emilion and snow and cold permafrost babes be upon you!!!

22.12.04

>Hmm. You're either a spy or a chemical engineer. Why is it that you Dutch people
>always seem to spend zero time working and the rest of it having fun?

and he said


"Interesting guesses but did it not occur to you that I could be working part-time, earn my money on the net perhaps, own a multinational, be a millionaire, have a rich family, am a total looser, are structurally unemployed, am my own boss, make my chief think I am doing loads of work while surfing the WWW, am an AI artefact running from a cluster of opterons (courtesy of Xiao Feng), have close ties to God and omnipotence, have cybernetic implants as to be able to play / monitor the forums all the time while mumbling "I'll be back!" to the wind, run a helpdesk, could be doing accountancy work at a mobile phonecompany or do boring administrative work for an insurance company. Man, the options are legion. That's what Putin said to me only yesterday; he said: "Marcovic, don't worry, they'll never find out you're KGB and if, if, if, if they do have their doubts about what you're doing for a living, they'll never believe it's us nor Mrs Moneypenny, but will suspect those kosher wimps of the CIA having you on their payroll with a licence to play"

21.12.04

pediram-me:

i know
here's what
a ditch
crown of glory
and a glass of red
bright minds' glitter
cherish where beauty dwells
and care for trees on every street
hide away from madmen
who raise themselves hungry for meat
diggers of bottomless wells
biting and feeding off dreams
and gaily comes barging in
dread
of incomprehension not
of the forthcoming horde
maturing
unknowing
unheeding
no harbour of faith
no tower upright
i know
here's what
not a walking coffin.

Lament for Rysia

Where did you come from?
And where are you going?

Along the Whale's Road,
a course of hammered silver;
where horizon meets ocean
under a quiet sky of quartz and velvet.

Second star on the left, and
straight on till morning , my friend.

Your signal is fading now;
still, records remain to be pored over
in detail.

pete, Inverness 1994
ROTK-SE
pinhões
chévre
centeio
quinta do cotto
potica
café
cohiba
caol ila
subwoofer

trato-me bem.

17.12.04

já sei
a minha idéia é esta
é uma valeta
uma coroa de glória
e um copo de tinto
o rasgo dos génios
tomar conta do que é belo
e proteger as árvores na rua
esconder-me dos loucos
que se fazem erguer famintos
construtores de poços sem fundo
e abocanham os sonhos
e entra galhardo o pavor
da incompreensão não
da horda vindoura que cresce
sem saber
sem ver
sem porto de fé
sem torres de pé
já sei
não quero um caixão ambulante.

16.12.04

Esta vem ex nihilo ;)


" No aviso nº 11 466/2004 (2ª Série), declara-se aberto concurso no I.P.J. para um cargo de "ACESSOR", cujo vencimento anda à roda de 2500 EUR (500 contos).
Na alínea 7:..." Método de selecção a utilizar é o concurso de prova pública que consiste na ... apreciação e discussão do currículo profissional do candidato."


No Aviso simples da pág. 26922, a Câmara Municipal de Lisboa lança concurso externo de ingresso para COVEIRO, cujo vencimento anda à roda de 350EUR (70 contos) mensais. "... Método de selecção:

Prova de conhecimentos globais de natureza teórica e escrita com a duração de 90 minutos.
A prova consiste no seguinte:
1. - Direitos e Deveres da Função Pública e Deontologia Profissional;
2. - Regime de Férias, Faltas e Licenças;
3. - Estatuto Disciplinar dos Funcionários Públicos.

Depois vem a prova de conhecimentos técnicos:
Inumações, cremações, exumações, trasladações, ossários, jazigos, columbários ou cendrários.

Por fim, o homem tem que perceber de transporte e remoção de restos mortais.

Os cemitérios fornecem documentação para estudo.

Para rematar:
- Se o candidato tiver:
- A escolaridade obrigatória somará + 16 valores;
- O 11º ano de escolaridade somará + 18 valores;
- O 12º ano de escolaridade somará + 20 valores.

No final haverá um exame médico para aferimento das capacidades físicas e psíquicas do candidato.

ISTO TUDO PARA UM VENCIMENTO DE 70!!! CONTOS MENSAIS!

Enquanto o outro, com 500!!! Só precisa de uma cunha."


Thanx Ana \=^)

13.12.04

xiça qu'esta porra tremeu toda!


Note to self: nunca mais deixar restos de coalho nos tachos e virar as costas, confiando na maquinaria. 300 litros de água tirados da cozinha a golpes de lençol de banho e alguidar.

11.12.04



Passei parte da manhã a exercitar a minha perícia no uso abusivo do malho. Deitámos abaixo o que havia para deitar, e depois sentámo-nos no penedo e comemos pão rústico com presunto e queijo. A seguir teremos que desbastar o solo e o muro.

9.12.04



Dimebag Darrell
R.I.P.

E um gajo aqui a perder tempo com atrasados mentais como o Morais Sarmento, enquanto lá fora, aquilo que importa se vai deixando morrer:



Com o título «A infância ameaçada», o relatório sobre a situação mundial da infância 2005, elaborado pela UNICEF e que vai ser apresentado em Londres, diz que mais de mil milhões de crianças não crescem num ambiente saudável e protector.

O cenário traçado não é animador: uma em cada duas crianças sofre de privações extremas associadas à SIDA, pobreza e conflitos armados.

Segundo Carol Bellamy, directora executiva da UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância), os dados agora divulgados entram em contradição com a promessa da Convenção sobre os Direitos da Criança, aprovada em 1989, de pugnar por levar às crianças um ambiente mais saudável e protector.

«Se metade das crianças do mundo estão a crescer com fome e falta de saúde, se as escolas se tornam alvos e aldeias inteiras ficam despovoadas por causa da Sida, é porque não fomos capazes de cumprir as promessas feitas às crianças", lamenta a responsável.

Sida: 15 milhões de crianças orfãs

E de facto, os números são avassaladores: Devido à Sida há no mundo mais de 15 milhões de crianças órfãs. Em 2003, diz o relatório, morreram de Sida 2,9 milhões de pessoas (incluindo pais e toda a rede de adultos que protegem as crianças), das quais meio milhão com menos de 15 anos, e nesse ano contraíram a doença mais 630.000 crianças.

Em 2004, 2,1 milhões de crianças viviam com a doença e, em apenas dois anos (2001-2003), o número de crianças que perdeu um ou ambos os pais devido à Sida subiu de 11,5 milhões para 15 milhões, 80 por cento da África Subsariana.

Conflitos armados: crianças usadas como escudos humanos

Um panorama que não muda quando se fala do impacto dos conflitos armados na vida das crianças.

Dos 3,6 milhões de mortos em guerras desde 1990, perto de metade eram crianças. A estes dados junta-se um mais recente mas não menos perturbador: as crianças deixaram de ser poupadas nas guerras e por vezes até são usadas como alvo (exemplo do ataque à escola de Beslan, Rússia, em Setembro), diz a UNICEF.

Depois, milhões de crianças foram gravemente feridas ou ficaram deficientes, ou foram ainda sujeitas a violência sexual, traumas, fome e doenças. Cerca de 20 milhões foram obrigadas a abandonar as suas casas devido aos conflitos.

Pobreza: uma em cada seis crianças sofre de fome

Finalmente, no que respeita à pobreza, a UNICEF diz que uma em cada seis crianças sofre de fome, uma em cada sete não tem qualquer espécie de cuidados de saúde, uma em cada cinco não tem acesso a água própria para consumo e uma em cada três não tem casa de banho.

No mundo, 180 milhões de crianças trabalham em péssimas condições, 1,2 milhões são vítimas de tráfico, todos os anos, e dois milhões, a maioria raparigas, são exploradas sexualmente.

Mas a UNICEF não fica por aqui. Na "lista dos horrores", inclui, também, outros números que dão que pensar:

Mais de 120 milhões de crianças não frequentam a escola primária.
Mais de 640 milhões de crianças não têm habitação adequada.
Mais de 500 milhões de crianças não têm acesso a saneamento.
Mais de 400 milhões de crianças não têm acesso a água potável.
Mais de 300 milhões de crianças não têm acesso à informação.
Mais de 270 milhões de crianças não têm acesso a cuidados de saúde.
Mais de 140 milhões de crianças nunca frequentaram a escola.
Mais de 90 milhões de crianças sofrem de graves privações alimentares.
No mundo, ainda citando o relatório da UNICEF, vivem cerca de 2,2 bilhões de crianças, das quais 1,9 bilhões em países não desenvolvidos, o que faz com que uma em cada duas crianças viva na pobreza.

Em 2003, morreram 10,6 milhões de crianças antes de festejarem os cinco anos. São tantas como as crianças da Alemanha, França, Grécia e Itália, todas juntas.

Em cada dia morrem no mundo 29.158 crianças que nunca chegam aos cinco anos.

Pela enésima vez, NÃO, "as pessoas" não são para tolerar, não merecem o benefício da dúvida, em princípio não valem o ar que consomem.

http://www.cnn.com/2004/LAW/12/07/boys.hit.ap/index.html
Quase dois anos depois, conclui-se afinal que a Justiça tarda, movendo-se sobre rodas pegajosas, também em países supostamente civilizados, onde o seu exercício é até por vezes idolatrado.

http://www.news14charlotte.com/content/top_stories/default.asp?ArID=51342



Só me espanta que ainda haja quem julgue que esta pseudo-civilização tem safa, como os retrógrados dos britânicos, http://news.bbc.co.uk/1/hi/uk/4080293.stm, que acham que podem viver até ao séc. XXIII na era Vitoriana.

7.12.04

mjrm6 6 55 h i d d d d d d 3e3 3434r uiuu u ur eeeeeeeeeeef re feef wre fdf fffff ef df f f df f ffff fw c f4f 4 f4 fc4f 4 6hjjjj # rgtth yj h hh d wd s d sd sf tb trb c dc lv 45 e vi 9449 9 E 3# 3 # 3 cccccccc# mn nm cn nnnn
Roopen kesakuvat!
i took a heavenly ride through our silence.
Rockin' Again


Written By : Byford/Oliver/Dawson

I'm standing in the dark
Let the music start
I can hear you call out my name
I see the flashing lights
Cutting through the night
The spotlight is shining on you
I've always been around
I'll never let you down
I've seen it through right from the start

We'll be rockin' together, rockin' again
We'll be rockin' together, rockin' again

I'm standing in the dark
Let the music start
I can hear you call out my name

We'll be rockin' together, rockin' again (rockin' again)
We'll be rockin' together, rockin' again

Do what you wanna do tonight
We're gonna make you feel alright
Do what you wanna do tonight, tonight

Do what you wanna do tonight
We're gonna make you feel alright
Do what you wanna do tonight, yeah

Stop the show
I gotta go
But we'll be back for more

We'll be rockin' together, rockin' again (rockin' again)
We'll be rockin' together, rockin' again (rockin' again)

Rockin' again
Rockin' again
(Repeat to end)
Joao Sem-Terra

* Joao Sem-Terra 1987 (r) (ESC 5-600)
o Grapes: baga, tinta pinheira.
The color is in the dark concentrated end. I was sitting under a fan at the Feira Popular in Lisbon so the sent was very hard to define - still I think it must have been weak. Taste of dark berries, earth and oak. Strong tanis and a spicy good body. I think it was Madeing (is that the English word?) just a little in the finish. A very good wine. A little brutal. Eventhough it had strong tanis it seemd to have just begun declining. That might
explain the very favorable price (we paid ESC 1300 in the restaurant) (84/100).
24-08-96 Marc de Oliveira



A LITTLE BRUTAL! ihihih :)
Date: Tue, 16 Jun 1998 11:53:18 -0700 (PDT)
From: Yuri Zhukov
Subject: s/satriani_joe/back_to_shalla-bal.tab

“Back to Shalla-Bal” by Joe Satriani
from the “Flying in a Blue Dream” Album

tabbed by Yuri Zhukov


|-------------------------|
|-------------------------|
|-------------------------|
|-9-9---9-9---9-9---9-9---|
|-9-9---9-9---9-9---9-9---|
|-7-7---7-7---7-7---7-7---|

The “growling” part, all with whammy bar:
|-------------------------|
|-------------------------|
|-------------------------|
|-------------------------|
|------------------ph-----|
|-0(2)(0)(1)(0)(2)-2-(5)--|

main melody 1, w/ wah:
|-------------------------------|
|-ph------------ph--------------|
|-9(11)-7-------7(7.5)(7)-------|
|---------9-7-9-----------7-9~~-|
|-------------------------------|
|-------------------------------|

|-7--------------|----------------------|
|--10----9~~-7-7-|-ph-------------------|
|----11----------|-9(11)(9)(11)-7-------|
|------9---------|----------------9-7---|
|----------------|----------------------|
|----------------|----------------------|

|-------------------------------|
|--------------------ph-ph-ph---|
|---------------2(4)--4--4--4--•|
|-------ph-0-0-----------------•|
|-7-5-7-7-----------------------|
|-------------------------------|


melody 2:
|-----------------------------|
|-----------------------------|
|-----------------------------|
|-----------------------------|
|-------4(5)(4)-2--slow bend--|
|-0-4-7-------------3(4)~~~~--|

|--------------------------------|
|--------------------------------|
|--------------------------------|
|--------------------------------|
|------9-11(12)(11)-9------------|
|-7-11----------------10(11)~~~--|

|-----------------------------|
|-----------------------------|
|-----------------------------|
|-----------------------------|
|-------4(5)(4)-2--slow bend--|
|-0-4-7-------------3(4)~~~~--|

|-------------------------------------|
|-------------------------------------|
|--------7(7.5)-4------4-7(7.5)-4~~~--|
|------------------4-6----------------|
|------9------------------------------|
|-7-11--------------------------------|

|--------------------------------|
|--------------------------------|
|--------------------------------|
|------9-11(12)(11)-9------------|
|-7-11----------------10(11)~~~--|
|--------------------------------|

|--------------------------------------|
|--------------------------------12~~--|
|------11-13(13.5)(13)-11--------------|
|-9-13--------------------12(13)-------|
|--------------------------------------|
|--------------------------------------|

|------------------------------12~~--|
|------12-14(15)(14)-12--------------|
|-9-13------------------12(13)-------|
|------------------------------------|
|------------------------------------|
|------------------------------------|

|-4(6)-6-6-4(6)-6-6~~---|
|-5(7)-7-7-5(7)-7-7~~---|
|-----------------------|
|-----------------------|
|-----------------------|
|-----------------------|

|-7(9)--9--9--7(9)--9--9~~~--|
|-9(11)-11-11-9(11)-11-11~~--|
|----------------------------|
|----------------------------|
|----------------------------|
|----------------------------|

|-10(12)-12-12-10(12)-12-12~~---|
|-12(14)-14-14-12(14)-14-14~~---|
|-------------------------------|
|-------------------------------|
|-------------------------------|
|-------------------------------|

|-12(14)-14-14-12(14)-14-14~~--|
|-14(16)-16-16-14(16)-16-16~~--|
|------------------------------|
|------------------------------|
|------------------------------|
|------------------------------|

solo:
|-19(21)-19(21)-19(21)-19(21)(19)|-21^16^21^16^14-19^16^14----
|--------------------------------|------------------------16--
|--------------------------------|--------------------------18
|--------------------------------|----------------------------
|--------------------------------|----------------------------
|--------------------------------|----------------------------

-------------------|-21^19^16^14^21^19^16^19^21^19^16^14^-
-21^19^16^14-21^19-|--------------------------------------
-------------------|--------------------------------------
-------------------|--------------------------------------
-------------------|--------------------------------------
-------------------|--------------------------------------

-21^19^16^14^21^19^16^14^16-18-19^18^16^14^16^18^19^18^16^14|
------------------------------------------------------------|
------------------------------------------------------------|
------------------------------------------------------------|
------------------------------------------------------------|
------------------------------------------------------------|

|-18^16^14^16^18^19^18^16^14^16^14^12^11^14-12-11-|
|-------------------------------------------------|
|-------------------------------------------------|
|-------------------------------------------------|
|-------------------------------------------------|
|-------------------------------------------------|

|------------------------------------|
|-14(16)(14)(17)(pull off fretboard)-|
|------------------------------------|
|------------------------------------|
|------------------------------------|
|------------------------------------|

|-----------------------------------------------------------|
|-------------(very very fast)------------------------------|
|-ph-15-16-181615181615181615181615181615181615181615181615-|
|-14--------------------------------------------------------|
|-----------------------------------------------------------|
|-----------------------------------------------------------|

|-------------------------------------------------
|-------------------------(elevens not ones)------
|-181615181615181615\131313\111111/131313\111111\-
|-------------------------------------------------
|-------------------------------------------------
|-------------------------------------------------

-----------------------------------------------------------|
-----------------ph--17(19)--14^12-------------------------|
-99119\8898\6686\4----------------13^11--------------------|
---------------------------------------14^11^14^11^9--9----|
----------------------------------------------------11-9^7^|
-----------------------------------------------------------|

|----------------------------------------|
|----------------------------------------|
|-----------------------------------4-4--|
|-------------------ph-------------------|
|-9^7^9^7^9^7^9(11)-7(9)(7)(9)(7)(9)-----|
|----------------------------------------|
t t t t t
|-15-7^10-15-7^10-15-7^10-15-7^10-15-7^10-|
|-----------------------------------------|
|-----------------------------------------|
|-----------------------------------------|
|-----------------------------------------|
|-----------------------------------------|
t t t t t
|-14-5^10-14-5^10-14-5^10-14-5^10-14-5^10-|
|-----------------------------------------|
|-----------------------------------------|
|-----------------------------------------|
|-----------------------------------------|
|-----------------------------------------|
t t t t t
|-17-9^12-17-9^12-17-9^12-17-9^12-17-9^12-|
|-----------------------------------------|
|-----------------------------------------|
|-----------------------------------------|
|-----------------------------------------|
|-----------------------------------------|
t t t t t
|-16-7^12-16-7^12-16-7^12-16-7^12-16-7^12-|
|-----------------------------------------|
|-----------------------------------------|
|-----------------------------------------|
|-----------------------------------------|
|-----------------------------------------|
t t t t t
|-19-10^15-19-10^15-19-10^15-19-10^15-19-10^15-|
|----------------------------------------------|
|----------------------------------------------|
|----------------------------------------------|
|----------------------------------------------|
|----------------------------------------------|
t t t t t
|-17-10^14-17-10^14-17-10^14-17-10^14-17-10^14-|
|----------------------------------------------|
|----------------------------------------------|
|----------------------------------------------|
|----------------------------------------------|
|----------------------------------------------|

|-19^0^17^0^16^0^14^0^12^10^0^10^9^0^9^7^0^7^5^0^5^4^0^4^2^0-|
|------------------------------------------------------------|
|------------------------------------------------------------|
|------------------------------------------------------------|
|------------------------------------------------------------|
|------------------------------------------------------------|

|-4^2^4^0^2^0------------------------|
|------------3^2^3^0^2^0^9^7^5^3^2^0-|
|------------------------------------|
|------------------------------------|
|------------------------------------|
|------------------------------------|

|---------------------|
|-ph-----18-19-19~~~--|
|-10------------------|
|---------------------|
|---------------------|
|---------------------|

back to main theme:

|-------------------------------|
|-ph------------ph--------------|
|-9(11)-7-------7(7.5)(7)-------|
|---------9-7-9-----------7-9~~-|
|-------------------------------|
|-------------------------------|

|-7--------------|----------------------|
|--10----9~~-7-7-|-ph-------------------|
|----11----------|-9(11)(9)(11)-7-------|
|------9---------|----------------9-7---|
|----------------|----------------------|
|----------------|----------------------|

|-------------------------------|
|--------------------ph-ph-ph---|
|---------------2(4)--4--4--4--•|
|-------ph-0-0-----------------•|
|-7-5-7-7-----------------------|
|-------------------------------|

melody 2 w/ ad lib:
|-----------------------------|
|-----------------------------|
|-----------------------------|
|-----------------------------|
|-------4(5)(4)-2--slow bend--|
|-0-4-7-------------3(4)~~~~--|

|--------------------------------|
|--------------------------------|
|--------------------------------|
|--------------------------------|
|------9-11(12)(11)-9------------|
|-7-11----------------10(11)~~~--|

|-----------------------------|
|-----------------------------|
|-----------------------------|
|-----------------------------|
|-------4(5)(4)-2--slow bend--|
|-0-4-7-------------3(4)~~~~--|

|-------------------------------------|
|-------------------------------------|
|--------7(7.5)-4------4-7(7.5)-4~~~--|
|------------------4-6----------------|
|------9------------------------------|
|-7-11--------------------------------|

|--------------------------------|
|--------------------------------|
|------------------------------9-|
|------9-11(12)(11)-9------------|
|-7-11----------------10(11)~~~--|
|--------------------------------|

|-10(12)(11)-7-5----------------|
|----------------7--------------|
|-----------------9(11)-0-7~~~--|
|-------------------------------|
|-------------------------------|
|-------------------------------|

|--------------------------------|
|--------------------------------|
|--------------------------------|
|------9-11(12)(11)-9------------|
|-7-11----------------10(11)~~~--|
|--------------------------------|

|-----------------------7-7-7-|
|-10-10-5---7^9^7^9^7---------|
|-11-11-4-4-7^9^7^9^7---------|
|---------------------9-------|
|-----------------------------|
|-----------------------------|

solo 2:
t t t t t t
|--------------------------------------|
|-9-3^5-9-3^5-9-3^5-9-3^5-9-3^5-9-3^5--|
|--------------------------------------|
|--------------------------------------|
|--------------------------------------|
|--------------------------------------|
t t t t t t
|-------------------------------------------------|
|-9-3^5^7-9-3^5^7-9-3^5^7-9-3^5^7-9-3^5^7-9-3^5^7-|
|-------------------------------------------------|
|-------------------------------------------------|
|-------------------------------------------------|
|-------------------------------------------------|
t t t t t t
|-------------------------------------------------------|
|-10-4^5^9-10-4^5^9-10-4^5^9-10-4^5^9-10-4^5^9-10-4^5^9-|
|-------------------------------------------------------|
|-------------------------------------------------------|
|-------------------------------------------------------|
|-------------------------------------------------------|

t t t t t t
|-------------------------------------------------------|
|-10-4^5^9-10-4^5^9-10-4^5^9-10-4^5^9-10-4^5^9-10-4^5^9-|
|-------------------------------------------------------|
|-------------------------------------------------------|
|-------------------------------------------------------|
|-------------------------------------------------------|

|-10^9-4^7-10^9-4^7-10^9-4^7-10^9-4^7-10^9-4^7-10^9-4^7-|
|-------------------------------------------------------|
|-------------------------------------------------------|
|-------------------------------------------------------|
|-------------------------------------------------------|
|-------------------------------------------------------|

|-10^9-4^7-10^9-4^7-10^9-4^7-10^9-4^7-10^9-4^7-10^9-4^7-|
|-------------------------------------------------------|
|-------------------------------------------------------|
|-------------------------------------------------------|
|-------------------------------------------------------|
|-------------------------------------------------------|

|-11^10-5^7-11^10-5^7-11^10-5^7-11^10-5^7-11^10-5^7-11^10-5^7-9-|
|-------------------------------------------------------------10|
|---------------------------------------------------------------|
|---------------------------------------------------------------|
|---------------------------------------------------------------|
|---------------------------------------------------------------|

tremolo picking
|-16/////////////-17/////////////-16///-14///-12///-10///-|
|-15/////////////-X-/////////////-------------------------|
|-16/////////////-16/////////////-16///-14///-13///-11///-|
|---------------------------------------------------------|
|---------------------------------------------------------|
|---------------------------------------------------------|

|-9-8-7--|
|-5-4-3--|
|--------|
|--------|
|--------|
|--------|

|-4(6)-6-6-4(6)-6-6~~---|
|-5(7)-7-7-5(7)-7-7~~---|
|-----------------------|
|-----------------------|
|-----------------------|
|-----------------------|

|-7(9)--9--9--7(9)--9--9~~~--|
|-9(11)-11-11-9(11)-11-11~~--|
|----------------------------|
|----------------------------|
|----------------------------|
|----------------------------|

|-10(12)-12-12-10(12)-12-12~~---|
|-12(14)-14-14-12(14)-14-14~~---|
|-------------------------------|
|-------------------------------|
|-------------------------------|
|-------------------------------|

|-12(14)-14-14-12(14)-14-14~~--|
|-14(16)-16-16-14(16)-16-16~~--|
|------------------------------|
|------------------------------|
|------------------------------|
|------------------------------|

|--------------------------12-17-19~~~----------------|
|-17(19)^15^17^15----12-15-------------------10-12~~~-|
|-----------------14--------------------9(11)---------|
|-----------------------------------------------------|
|-----------------------------------------------------|
|-----------------------------------------------------|

tab key:
t=tap
ph=pinch harmonic
^=legato
x(y)=bend note "x" to pitch "y"
/=slide up
\=slide down
~=vibrato

Dreadful Thunder
The storms moving in
And Judgment day is calling
My soul has been healed
By the power of steel
And the sound of glory

I will send into the ground
All that are found
By the sign of the hammer falling
Yes Heathens will fall
I will strike down them all
Then you will know my calling

Bravery calls my name
In the sound of the wind in the night
My sword will drink blood
And I will fight
Yes I will fight
In the dawn of battle
Dawn of Battle

I will rise up from the chaos
I will rise up from the grave
A brother to the darkness
A master to the slaves

I am the soul descendent
Of the fire and the rage
I was wrought upon the earth
Born to rule and battle wage

By the total domination
Of the world in my command
By the Air and the water
By the Fire and the land

I give no explanation
I was branded by the will
Bringer of Death and Destruction
To all that I now kill

Bravery calls my name
In the sound of the wind in the night
My sword will drink blood
And I will fight
Yes I will fight
In the dawn of battle
Dawn of Battle

I long to be free
So I wait for a sign
I wait for a star
To fall from the sky
From the dust of sleep
A promise to keep
Then all who see shall believe
Deliver into my hand
The sword of the land
Let my journey begin
So all shall understand
That if I fall
I will live again

I will rise up from the chaos
I will rise up from the grave
A brother to the darkness
A master to the slaves

I give no explanation
I was branded by the will
To bring of Death and Destruction
To all that I now kill

Bravery calls my name
In the sound of the wind in the night
My sword will drink blood
And I will fight
Yes I will fight
In the dawn of battle

6.12.04

A saga prossegue.


Joaquim Mauro, 27 anos, estofador de sofás, ficou conhecido como 'O Satânico de Chaves', quando a 11 de Abril deste ano, esfaqueou nas costas e na cabeça, uma jovem de 17 anos, no quarto de sua casa. Esteve seis meses em reclusão, passando pelo hospital da prisão de Caxias e por estabelecimentos psiquiátricos. Está agora em prisão domiciliária. Em exclusivo e pela primeira vez, conta ao CM a odisseia da sua vida, desde que em 2000 sentiu que "um dom" lhe dominava o corpo e a mente.
d.r.

Correio da Manhã – Quando sentiu atracção pelo oculto?

Joaquim Mauro – De repente, comecei a ver imagens e a ter aquela força desumana, no início de 2000, quando estava em Viseu.

– Como reagiu?

– Tenho a convicção que se tratou de um dom, embora não saiba explicar como, nem porquê. Veio até mim e ficou durante todo este tempo. Não fiz nada para mantê-lo, mas também nunca procurei afastar essas sensações.

– Qual foi a primeira sensação?

– No princípio foram as visões, já que tinha acesso a coisas que ninguém via. Sentia uma electricidade a subir-me dos pés à cabeça e fazia-se luz no cérebro, sendo certo que naquela altura não era eu – alguém me comandava.

– Em que altura deu conta de que estava a 'evoluir para um outro patamar'?

– Em 2002, no meu quarto. As visões passaram a ser mais específicas.

– Ou seja?

– Isso é melhor não contar. São coisas que procuro afastar e quanto mais exercitá-las pior para mim. E todo esse tipo de visões são coisas que não interessam a ninguém conhecer.

– Mas ainda há visões dessa natureza?

– Há, são situações terríveis. Por isso é melhor esquecer.

– A determinada altura diz no seu diário: 'Hoje estou feliz porque consegui falar com o meu querido Satanás".

– Lá está você de volta ao que quero esquecer. Falemos de outras coisas, ok?

– A Mónica era visita do seu quarto há muito?

– Era. Quando fiz as mudanças na casa da Dina [uma amiga], a Mónica pediu-me o telefone e a partir daí veio muitas vezes ao meu quarto. Fechávamos a porta, ouvíamos música, jogávamos Playstation, trocávamos [no sentido de venda] beijos e outras coisas.

– Venda de beijos e que mais?

– Para já é só isso que posso dizer, com a certeza de que tudo isso vai ser público um dia, que espero ser o quanto antes, para afastar este pesadelo da minha vida de uma vez por todas. A Mónica entrou e saiu mais de 50 vezes no meu quarto e quando ia embora estava sempre contente porque levava dinheiro, cassetes e peluches. Deixou-me na penúria, eu que sempre tive um bom pé-de-meia.

– O que correu mal naquele dia?

– Para ser franco, nem sei. É um facto que alguma coisa correu mal, mas nunca tive intenção de matá-la. Se assim fosse ninguém me impediria, já que só lá estávamos os dois. Estava tudo muito bem e, de um momento para o outro, tudo se alterou. Apenas posso dizer que nesse dia, por diversas vezes eu não era eu. Muitas vezes estava bem, passados minutos já não era eu, mas a voz era a minha.

– Sentia-se possuído?

– Mais ou menos isso. Há situações que eu próprio não consigo explicar. Nessas alturas falo oito línguas diferentes, e só estudei português.

– E os 'ataques' na cadeia?

– Não têm explicação. Lembro-me de uma vez, quando regressava ao quarto onde estava preso subiu-me electricidade pelo corpo acima e depois só me lembro dos guardas abrirem a porta e levarem-me para o hospital. Quando regressei mostraram-me os estragos: armários em forma de bola, cadeiras feitas num oito, ferros retorcidos e algemas rebentadas. Tudo o que nenhum mortal conseguiria. Aí estava possuído.

– Se estava possuído durante o interrogatório, como se recorda do que disse?

– Durante o interrogatório disse muita coisa e grande parte contra mim. Coisas que podem incriminar-me. Sei que falei para o juiz com uma frieza total e não sentia remorsos do que dizia, porque não estava normal. Parecia que já sabia as perguntas do juiz, pois tinha as respostas na mente.

– Quando essa possessão passava, voltava ao estado normal?

– Depois não me recordava de nada. Nem mesmo na cadeia, quando os guardas me diziam: "olha o que fizeste meu rapaz". Quando ia ver lá estavam os destroços. Eu próprio questionava: como é que tinha força para fazer aqueles estragos?

– Disse que o 'plano' era cortar a cabeça à sua mãe?

– Quando comecei a abrir o bico, no interrogatório do tribunal, não era eu. A voz não era a minha, o pensamento e o raciocínio não eram meus. Só voltei ao estado normal no dia seguinte, quando entrei na cadeia.

– Essas 'vozes' deram-lhe ordens na cadeia?

– Numa primeira fase sim. Depois comecei o tratamento no hospital da prisão de Caxias e deixei de ouvir vozes e de receber ordens. Tudo isso faz parte do passado.

– Após ser preso, foi descoberto um colar valioso no seu quarto. Como é que ele chegou até si e o que representava?

– Esse colar/crucifixo era do Faraó Ramsés IV, do Egipto, e estava datado de 1510 a.c.. Recebi uma ordem para ir buscá-lo a uma lixeira em Verim, Espanha. Pedi à minha mãe que me levasse lá [Natália Correia, a mãe, que assistiu à entrevista, confirma]. Deixei-a a mexer no lixo e desapareci para o local indicado. Recolhi o colar e trouxe-o para o meu quarto, onde esteve mais de dois anos.

– Essas ordens eram cada vez mais difíceis de cumprir?

– Eram sempre iguais. Houve uma altura em que existiu a tentação de cortar a cabeça à minha mãe, da parte deles. Mas foi só uma tentação, nunca uma ordem expressa, porque se fosse teria de ser executada.

– Naquele dia teve relações sexuais com a Mónica?

– Não me lembro. Passei por três fases: normal (quando ela chegou), não normal e a cair entre a realidade e a fantasia. Quando vi que tinha ferimentos, pedi-lhe para me deixar ver e tinha uma picada nas costas e na cabeça.

– Nessa altura estava possuído por quem?

– Não me lembro. Antes de ser internado ouvia vozes e recebia ordens com facilidade.

– Hoje vê estas coisas com normalidade?

– O que quero é esquecer.

– Ser conhecido como 'O Satânico de Chaves' é um rótulo para a vida. Como vai conviver com isso?

– Que remédio. Mas também não me faz diferença. Tenho a consciência limpa, sei que não cometi nenhum crime. E já agora chamarem-me satânico, porquê? Quem é que pode advogar sobre isso? Quem é que tem dados para me rotular? Volto a perguntar: Satânico eu? Porquê?

– Ainda precisa de acompanhamento?

–Não. Sinto-me um homem pronto para enfrentar o Mundo.

O VILÃO

O planeta está em perigo – a empresa Shinra ‘suga-lhe’ a força vital. A partir daqui desenvolve-se o enredo do jogo de Play-station ‘Final Fantasy VII’. De um lado enfileiram os ‘bons’, os ecoguerreiros, que tentam travar a exploração desenfreada dos recursos naturais. Do outro os ‘maus’, elementos do grupo militar Soldado, que protege os interesses de Shinra. Sephiroth é um antigo membro daquela força. Pensava-se que morrera, há cinco anos, em Nibleheim, mas acaba de ser visto. Sephiroth parece ter regressado do mundo dos mortos, disposto aos actos mais cruéis. Não lhe faltam armas sofisticadas. É este o personagem com que Joaquim Mauro mais se identifica, numa proximidade tal que lembra uma relação de cumplicidade.

INSCRIÇÕES A SANGUE

As paredes do quarto, onde dormia Joaquim Mauro, estavam pejadas de inscrições feitas com sangue. Ali foram apreendidas dezenas de cassetes de vídeo celebrando rituais de adoração ao Diabo e um punhal simbolizando o demónio. Foi naquele quarto que, no Domingo de Páscoa, Joaquim, de 27 anos, terá esfaqueado e violado uma jovem de 17. O agressor encontra-se, neste momento, a aguardar julgamento em casa.

(Luís C. Ribeiro, Vila Real)

3.12.04

My Greek narrows to gamisou, malaka, skathakoufala, pousth, nai, oxi, mwraki mou, filakia, polla gamwta, ti kaneis and all that... and reading LIDL juice cartons, and old stories... :pb_ringy: most languages I make out from intuition, and Latin is no exception, although of course it helps a lot having Portuguese as mother tongue :)

On the other hand, today I guessed, as a friend was asking me why his DVD wouldn't let his tv set display any other channel, that it must be smt with Ppin 8 of the scart plug. Now, I never saw any scart connector diagram before, I do know how to assemble and disassemble but I never on earth memorized what each individual pin does... or maybe my eyes once saw it and set it back in my forgotten halls?

It occurs often enough that I guess and read the unreadable.

2.12.04

Querido Chefe,

adenda ao mail anterior, que não te enviei.

6. Hoje eu e a XXXX somos outra vez os entalados na hora de almoço, como de há 9 anos a esta parte. Os que costumam ir às 13:30, como fazem desde há 9 anos a esta parte, decidiram outra vez, sem aviso, aleatoriamente, como de há 9 anos a esta parte, que iam das 12:00 às 15:00, e olha, eu e a XXXX ficámos cá até às 15:12, hora a que fomos buscar um croquete, como as putas, porque apesar de chegarmos sempre às 08:25 e de saírmos sempre as 17:30 como duas pessoas normais que têm vida pessoal fora daqui, e de ganharmos menos do que aqueles que aqui passam o dia sem querer aprender nada e a gerir actividades profissionais extra-profissionais, ainda não descobrimos o chakra que permite seguir dez anos sem comer, como os faquires de Calcutá.

Bom Ano Novo.
Querido Chefe, eis o mail que nunca te mandarei.


1. Liguei da XXXXXX a pedir apoio, após sete tentativas espaçadas de vários minutos atendeu-me a XXXX que me disse que não podia ser, estavam com muito trabalho e não haveria hipótese de fazer o que lhe pedia (ligar para França). Tentei ligar do meu telemóvel e do cliente mas não consegui, em França ninguem atendia.

2. Recado da XXX XXXX da XXXXX que não me foi transmitido (diz ter falado com o XX) desde 2ª-feira. O XXXX apagou o utilizador dela.

3. XXXX, continuo a considerar que não é normal demorar o tempo que se demora para poder assistir um cliente na utilização do (xxxx), estive cerca de 15 minutos com a senhora do XXXXXX para poder perceber em que estado estavam as ordens, se tinham vindo, se não, o que se passava, etc..

4. Recebi dois cd's do XXXX , contendo pastas duplicadas, com informação desactualizada e sem se perceber qual dos patches é o correcto, uma vez que as versões intermédias vêm lá todas, e não apenas a que se pretende instalar. Comuniquei ao XXXX. Vou levar os CD's para fazer uma série de CD's de trabalho, em casa, dado que não posso estar sempre a preencher papéis de requisição de
cópias, que demoram ainda por cima um dia inteiro a fazer, quando poderia ter um gravador de CD's no meu posto.

5. Precisei de simular uma situação que um cliente encontrou, mas não temos Windows 2000 nem XP, nem nos postos de trabalho nem nos portáteis, logo não pude fazê-lo.


Feliz Natal.

1.12.04

The Tannahill Weavers - Dancing Feet
Wild Turkey Rare Breed (108.4°, 54.2% alcohol)

Olha como escureceu!
ag uirchill a' chreagain sea chodail mise 'reir faoi bhron
is le heiri na maid'ne thainig ainnir fa mo dhein le poig
bhi griosghrua garth' aici 'gus loinhir ina ciabh mar or
's ba e fochshlainte 'n domhain a bheith 'g amharc ar a' rioghan oig
a fhiafhir charthanaigh, na caitear thusa 'nealta
ach eirigh go tapaidh agus aistrigh liom siar sa rod
go tir dheas na meala nach bhfuair galla inti reim go foill
's gheobhair aoibhneas ar hallai 'mo mhealladhsa le siamsa coeil
a rioghan is deise 'n tu helen fa'r treagh sloigh
no do na naoi mna deasa pharnassus thu 'bhi deanta gclo?
ce'n tir ins a chruinne 'n ar hoileadh tu, a realt gan cheo
le'r mian leat mo shamhrhailsa bheith 'cogarnaigh leat siar sa rod?
ASFIXIADO COM MEIA

Um jovem, com cerca de 25 anos, foi ontem encontrado morto, embrulhado numa manta, atado de pés e mãos e com uma pedra de 20 quilos presa à cabeça, numa caixa semidestruída (tudo indica da EDP), no acesso à Ponte Internacional de Valença, no sentido da Galiza.
O corpo foi encontrado por um camionista espanhol que tinha parado junto à ponte e se deslocava a Valença, a pé, à procura de um mecânico. Fonte policial disse ao Correio da Manhã que o crime, provavelmente morte por asfixia, foi cometido há pouco tempo, dado que “o corpo ainda não cheirava”.

A mesma fonte disse-nos que o corpo se encontrava com um pé descalço e que a meia, que se encontrava na boca, terá servido para asfixiar o jovem.

De resto, as autoridades estão convictas de que o autor ou autores do crime pretendiam atirar o corpo ao rio Minho, já que tinha uma pedra de 20 quilos atada à cabeça.

Algum sinal de presença policial, aliás habitual, na zona da ponte, terá levado os meliantes a abandonarem o corpo naquela caixa, no acesso à auto-estrada.

Até ao fecho desta edição, as autoridades não tinham ainda descoberto a identidade do jovem, ou a sua nacionalidade.
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Faca sibh Raháill na Ailleánn?
Não sei bem se a medida desta taça abarca as linhas enviezadas das nossas mentes rebeldes.
Escreveste que tal como tu e tal como todos, tremo ante cada passo pois que a vida nos assusta.

Pensei nisso.

É falso.
np: Tríona ní Dhomhnaill - Úirchill An Chréagainn

E lá fora tudo denso, escuro, carregado. Ozono em lanças de amor e esperança. Velas. Alfaiates. Sangue.

Vamos a isto, o ano que vem assoma.

Sabia-me agora bem o leite-creme que comi no outro dia.

Embrulhei tudo.

Cores.

Esquilos :)