11.7.05

acerca-te da minha janela
contar-te-ei o que há nela
olha, vês
a merda dum francês
velho e seco nos anos de usura
os olhos baços, a fronte dura
agarrado como um nojento caracol
às pastas castanhas a tiracolo
conta cabeças como dinheiro
e tem na barriga o mundo inteiro.

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