17.7.06

E tu, tu és o ícone da alvorada cujas mãos entrelaçadas nas minhas reforçam as palavras do outro, o abraço dos amantes contra a certeza da morte. Hei-de ver-te obstáculo ao luar no nosso quarto por entre dedos sedentos, paixão e palavra e centelha. Mulher desígnio incipiente no rumo da própria palavra.

Sem comentários: