quando com voz rompes o céu
e por essa lagoa imutável vais
há pomares túrgidos da ânsia que sobra
há mãos lavadas na ordenha da flor
quando com estrondo destronas arcanjos
e entre mares de doçura produzes a glória
esvai-se o artista no mel da escultura
tomba o lavrador, lábios na terra inundada.
Sem comentários:
Enviar um comentário