faz-me um castelo com os olhos
que não acabe no chão seguro da casa
onde eu possa beber um copo com o fim
e tapa-o assim com a lua animal, tapa-o
com as tábuas da cama luz
onde eu dormia em pequeno
assombro concha ventresolsilêncio
onde queimamos instantes a sós
com os amigos cremados (a mão
ergue-me um sonho que se possa habitar
amo com folhas das mães que falecem
igual a ti um dia és a noite, a possibilidade.
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