27.4.06

não esperes por nada
a expectativa é o sufoco da alma
vai pela rua fervilhando distante
cada minuto atropelando o seguinte
não entregues a tua velhice à ilusão
de um tempo feito por homens amorfos
não temas quando o silêncio surgir -
sobretudo que nada te faça curvar,
é imperativo que vás por aí -
procura apenas mais uma alvorada.


(--> T.)

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