26.11.07

Fome das tuas pernas ao meu redor. Fome de escrever-te, de fazer-te um cerco muito meu, muito legítimo e muito à minha maneira, fome de ouvir-te suspirar, gemer, arfar, atingir. Fome da tua boca aberta num sorriso matinal numa interrogação inteligente a exclamar dia, a convidar-me ao embate frontal.

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