4.10.04

06:00 ergue-te e brilha, terminator 2 polyphonic ringtone
06:03 150 abdominais
06:28 água com gás
06:29 todo nu no sofá, pensamentos letárgicos, barba de nove dias
06:47 dentagard com alantoína e mirra, fonix mirra, barba, trim trim clip clip, duche, sândalo e vitamina nhorc para cabelos nhorf
07:01 mail
07:02 midnight/mu, um turno
07:07 dardos
07:15 corporate slavery outfit, light version
07:22 carro ou comboio? ler ou pensar? véspera de feriado, sopinha, copo de tinto, pass out early, carro
07:38 53 moedas de 5 cêntimos, down the drain
08:00 smash the state
08:04 encontro o costa a empurrar uma cadeira para o elevador da garagem, destino provável -3 onde há 4 anos jazem mobílias imersas em monóxido, pergunto, ele responde, "tenho que levar esta cadeira e mais umas quantas, nao sei, a doutora é que sabe", a doutora é parte do establishment que ocupa o tempo e os salários a marcar cadeiras com números de série de acordo com a planta do edifício, mesmo nos lugares ocupados por expatriados repatriados há cinco anos, a cadeira tem que estar naquele cubículo,são questões de empresa, cultura de organização, coisas que um gajo não percebe porque tem cultura de questionar, é uma empresa edificada, são pessoas, não quero acreditar que as pessoas não estejam a desempenhar funções sem terem sido criteriosamente escrutinadas pela sua capacidade para tal, beep, copa
08:14 café triplo
08:29
10:08
10:09
10:10 com frescura certificada por entidades reguladoras, marina de cascais, rotunda da guia, abram sff sucursal em baguim do monte, forum baguim, contacto salvador-maria castro DE pinchavelho, @ sapo.pt
10:11
10:27 porra, o costa passou por aqui e trocou a minha cadeira; trazia um papelinho com logotipos e checkboxes que precisava de duas assinaturas, uma delas de nível B, que é a mesma coisa que se pede para cheques acima de EUR 50.000, fico a saber que as cadeiras são como os cheques, claro, pois se têm número de série, não se paga um cheque como quem vende bolas com creme, não se troca de cadeira como quem mete um farolim novo
10:29 juro que escrevo sem pensar, não tenho a cultura de um inserido

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