29.1.07

O Governo está a negociar com a Associação Nacional de Municípios a introdução de portagens à entrada das principais cidades para dissuadir o uso do automóvel e reduzir as emissões de CO2, avança hoje a edição do “Jornal de Negócios".

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Embora Lisboa e Porto sejam as cidades mais castigadas em relação à qualidade do ar, a medida pode estender-se a outras cidades do país, admite o governante.

Humberto Rosa dá os exemplos de Londres e de Estocolmo, que limitaram, com sucesso, o acesso de veículos ao centro das cidades.



O que o Humberto não diz, ou não sabe, é que em Portugal a rede viária e serviços de transportes públicos conexos é das piores da Europa, tanto em qualidade como em distribuição. E que os transportes vão ficar na mesma, de certeza, tal como a CRIL, um projecto com 25 anos, está há 8 por concluir, e tal como não surgiram quaisquer complementos para minorar os riscos oriundos do fecho das maternidades por todo o país. Tal como não vão brotar, como que por sortilégio, melhores condições na saúde depois deste ou de qualquer outro referendo. Porque primeiro faz-se o gosto à agenda (as "mulheres" votam, os nascituros não) e depois... depois foi tudo culpa do governo anterior.

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