aldeias brancas
curvas num copo de terra
na luz tocam sinos a repique
o coração é uma aldeia branca.
Há pedras marcadas
Linhas num rosto severo
E uma dúvida tão humana.
A rua escorre ainda
A estrada leva ainda
Na cor do vento vens tu.
de VG:
Além, ávida,
voa a ave.
Acaba a tarde.
Talvez também a borboleta,
que vive um só dia,
sinta passarem, lentas, as horas.
de RC:
mesmo se ensaio
erro o gesto
é cedo ainda.
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