És o meu puzzle preferido. Com as marcas do caminho em cada peça, com partes que não se sabe bem onde encaixam, com meios-tons indistintos entre paisagens simples. Como num quadro de Miró, o todo floresce composto por lugares mais pequenos, por curvas cujo nexo só se faz notar quando olhas de mente aberta sem querer forçar cada região a fazer sentido isoladamente, e sim apreciando um desígnio sempre anterior. Como um oásis que teima em dar coerência ao pequeno lago à sombra das árvores, no meio das areias caóticas, sopradas, como rostos que se descobrem onde um observador menos atento só vê pontos.
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