26.10.06

a capela à bruma que desce
comendo os dias sim dos teus
e asas infantes e lâmina aberta
sacrifício,
ossadas ungidas na lápide
cruciforme dos avós-chão
sonho inseguro
vitríolo
âmbar em torno dos meus
e a névoa súbita abraça
a tua boca e cinzas
e a majestade esquecida
à mesa de um funeral no bosque.

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