When I hear music, I fear no danger. I am invulnerable. I see no foe. I am related to the earliest times, and to the latest.
- Henry David Thoreau -
Condensing fact from the vapor of nuance since 2003
30.11.10
5.11.10
3.11.10
25.9.10
18.8.10
I know the ground 'round here too well
Every crack and corner of my cell
Seems my world has been reduced in size
And I´m running very low
Running very low on highs
I took my pleasures one by one
Hovered closer to the sun
Until my melting wings fell from the sky
Now I´m running very low
Running very low on highs
I remember how it was
I was like a soldier to the cause
But in the end you pay a heavy price
It leaves you running very low
Running very low on highs
I stumbled through the day
Floated through the nights
Where life is measured by
The brightness of the light
But it is gone before you even finished
Saying your goodbyes
I won't take back the things I did
I am not ashamed of how I lived
I've never needed any alibis
But I´m running very low
Running very low on highs
So if you think that life is cruel
To me it is like a tank of fuel
And I used up mine
By the time I was thirty-five
Yes, I´m running very low
Running very low on highs
8.8.10
5.8.10
´
Wake up. Day calls you
to your life: your duty.
And to live, nothing more.
Root it out of the glum
night and the darkness
that covered your body
for which light waited
on tiptoe in the dawn.
Stand up, affirm the straight
simple will to be
a pure slender virgin.
Test your bodys metal.
cold, heat? Your blood
will tell against the snow,
or behind the window.
The colour
in your cheeks will tell.
And look at people. Rest
doing no more than adding
your perfection to another
day. Your task
is to carry your life high,
and play with it, hurl it
like a voice to the clouds
so it may retrieve the light
already gone from us.
That is your fate: to live
Do nothing.
Your work is you, nothing more.
-Pedro Salinas
4.8.10
Please cherish my memory - he said. I walked for thousand
miles on end without bread and without water, along rocks and through
thorns I walked, to fetch you bread, water and roses.
I was always faithful to beauty. With fair mind I gave out
all my fortune. I did not keep my lot. I am poor. With a tiny lily from
the fields I brightened our harshest nights. Please cherish my memory.
And forgive this last sorrow of mine:
I would like - once again - to reap a ripe corn with the
slender sickle moon. To stand at the threshold, to stare away
and to chew with my front teeth the wheat
admiring and blessing this world that I leave behind,
admiring also Him who climbs up the hill in the
golden rain of a sinking sun. There is a purple square patch in his
left sleeve. It is not easy to see. It was this, more than anything else,
that I wanted to show you.
And probably, more than anything else, it would be worth
remembering me for this.
- Yannis Ritsos
1.8.10
(Sullivan)
Through the years of decay we walk like tigers in cages
With each passing turn the smaller and smaller the circles
Every weapon and word legitimate now as protection
But these things should never be spoken
These things should never be spoken
I stand undefeated alone in the ring just pacing
The sweat and the blood dried on my hands all wasted
I'm shouting "come back and fight for I am the king"
But the lights are all out and the people are gone
We always burned brightest when no one was watching
Now I kiss the lines on your beautiful face
But these things should never be spoken
And sometimes your hunger for life seems like desperation
And when I read about the world these days all I can feel is hatred
The fortune teller is closing her doors
She looked into the crystal and saw nothing at all
They're waiting round here for something to happen
They won't really want it when it rolls out to greet them
But these things should never be spoken
These things should never be spoken
17.7.10
2.7.10
1.7.10
6.3.10
5.3.10
2.3.10
26.2.10
Encontre as diferenças...
25.2.10
Fazer coisas, fazer coisas
Left, Right (3)
Left, Right (2)
Left, Right
24.2.10
18.2.10
A crónica de Mário Crespo
17.2.10
15.2.10
14.2.10
Tudo o que é de ouro reluz
13.2.10
Dêem-lhes formação...
12.2.10
11.2.10
Espero que amanhã se faça História
Once shrieked as Kosciusko fell;
On every wind, indeed, that blows
I hear her yell.
She screams whenever monarchs meet,
And parliaments as well,
To bind the chains about her feet
And toll her knell.
And when the sovereign people cast
The votes they cannot spell,
Upon the pestilential blast
Her clamors swell.
For all to whom the power's given
To sway or to compel,
Among themselves apportion Heaven
And give her Hell.
- Ambrose Bierce
"Por razões óbvias, nunca me fiz de herói do que quer que seja. Nunca me perseguiram e nunca me condicionaram. Só não gostaram de uma coisa que escrevi e atiraram-me para rua. Precisamente por isso, quem sabia muito pouco sobre as circunstâncias em que a minha saída do diário económico se processou, mas ainda assim comentou o assunto com ligeireza, alimentando o que ouviram ou que lhe contaram, andou a pregar uma filha-da-putice e a propagar uma mentira. Deixo uma sugestão: não se abandalhem, nem abandalhem a inteligência dos outros. Até ao fim, mantenham a calma. A Fernanda Câncio está em denial. Vê o mundozinho dela em que podia e pôde fazer e desfazer personalidades pública a ruir, com estrondo e lodo. Arriscou a reputação na cobertura de um governo sinistro e desespera com a desonra e ostracismo que se aproxima. Infelizmente já ninguém a pode salvar."
3.2.10
Mário Crespo: "O primeiro-ministro a falar alto é intimidante"
1.2.10
Leitura recomendada
O Fim da Linha
Terça-feira dia 26 de Janeiro. Dia de Orçamento. O Primeiro-ministro José Sócrates, o Ministro de Estado Pedro Silva Pereira, o Ministro de Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão e um executivo de televisão encontraram-se à hora do almoço no restaurante de um hotel em Lisboa. Fui o epicentro da parte mais colérica de uma conversa claramente ouvida nas mesas em redor. Sem fazerem recato, fui publicamente referenciado como sendo mentalmente débil (“um louco”) a necessitar de (“ir para o manicómio”). Fui descrito como “um profissional impreparado”. Que injustiça. Eu, que dei aulas na Independente. A defunta alma mater de tanto saber em Portugal. Definiram-me como “um problema” que teria que ter “solução”. Houve, no restaurante, quem ficasse incomodado com a conversa e me tivesse feito chegar um registo. É fidedigno. Confirmei-o. Uma das minhas fontes para o aval da legitimidade do episódio comentou (por escrito): “(…) o PM tem qualidades e defeitos, entre os quais se inclui uma certa dificuldade para conviver com o jornalismo livre (…)”. É banal um jornalista cair no desagrado do poder. Há um grau de adversariedade que é essencial para fazer funcionar o sistema de colheita, retrato e análise da informação que circula num Estado. Sem essa dialéctica só há monólogos. Sem esse confronto só há Yes-Men cabeceando em redor de líderes do momento dizendo yes-coisas, seja qual for o absurdo que sejam chamados a validar. Sem contraditório os líderes ficam sem saber quem são, no meio das realidades construídas pelos bajuladores pagos. Isto é mau para qualquer sociedade. Em sociedades saudáveis os contraditórios são tidos em conta. Executivos saudáveis procuram-nos e distanciam-se dos executores acríticos venerandos e obrigados. Nas comunidades insalubres e nas lideranças decadentes os contraditórios são considerados ofensas, ultrajes e produtos de demência. Os críticos passam a ser “um problema” que exige “solução”. Portugal, com José Sócrates, Pedro Silva Pereira, Jorge Lacão e com o executivo de TV que os ouviu sem contraditar, tornou-se numa sociedade insalubre. Em 2010 o Primeiro-ministro já não tem tantos “problemas” nos media como tinha em 2009. O “problema” Manuela Moura Guedes desapareceu. O problema José Eduardo Moniz foi “solucionado”. O Jornal de Sexta da TVI passou a ser um jornal à sexta-feira e deixou de ser “um problema”. Foi-se o “problema” que era o Director do Público. Agora, que o “problema” Marcelo Rebelo de Sousa começou a ser resolvido na RTP, o Primeiro Ministro de Portugal, o Ministro de Estado e o Ministro dos Assuntos Parlamentares que tem a tutela da comunicação social abordam com um experiente executivo de TV, em dia de Orçamento, mais “um problema que tem que ser solucionado”. Eu. Que pervertido sentido de Estado. Que perigosa palhaçada.
Nota: Artigo originalmente redigido para ser publicacado hoje (1/2/2010) na imprensa.
29.1.10
Atrás da cortina de ferro (I)
Publicado por JoaoMiranda em 29 Janeiro, 2010 no Blasfémias
No mundo ideal de Sócrates, o problema do rating resolvia-se assim:
1. Um telefonema de Sócrates para a RTP e seria marcado um Prós&Contras sobre o assunto. De um lado um representante do Bloco e outro do PCP que defenderiam a posição “é necessário criar vias alternativas ao capitalismo”. Do outro Pedro Adão e Silva, Ana Gomes e Perez Metelo defenderiam a tese “É necessário criar uma agência de rating pública”. Na terceira parte, um representante das agências de rating seria chamado a responder à pergunta: “As agências de rating falharam em 2008. Como se atrevem agora a criticar os governos?”. As agências de rating seriam arrasadas.
2. O ministro das finanças apareceria a atacar as agências de rating. As agências de rating seriam arrasadas. (espera, isso foi o que ele fez …)
3. Constâncio apareceria a prever um crescimento de 4% para 2011 e a dizer que os cenários das agências de rating não têm ponta por onde se lhe pegue. Constâncio aproveitaria para prever o défice de 2012 com precisão até à centésima. As agências de rating seriam arrasadas.
4. Depois de um telefonema para o amigo Joaquim, o DN publicaria um relatório da inspecção do trabalho lançando suspeitas sobre as práticas laborais das agências de rating. As agências de rating seriam arrasadas.
5. Vital Moreira escreveria um artigo a demonstrar a inconstitucionalidade das agências de rating. As agências de rating seriam arrasadas.
6. Após um Eixo do Mal inteiramente dedicado às agências de rating, a respectiva reputação fica de rastos. As agências de rating seriam arrasadas.
7. Um telefone a Armando Vara e o BCP apareceria a comprar dívida portuguesa e a recomendá-la aos seus clientes. Em alternativa, Vara arranjaria forma de comprar as agências de rating e de lhes substituir a direcção. As agências de rating seriam arrasadas.