Sim, os tchetchenos têm filhos, "i hope the russian love their children too", etc.. Não falseemos a questão. Por partes:
1. os muçulmanos radicais, se conseguissem o seu intento, erradicariam do planeta quaisquer outras formas de cultura e vivência; "nós" não.
2. amanhã, vem o meu vizinho de baixo dizer "já não pago mais condomínio nem comparticipo em obras"; o resto da malta espeta-lhe com um advogado em cima porque há danos a reparar em partes comuns do prédio; o inquilino separatista começa a deitar baldes de dejectos, todos os dias, no vão da escada. Porque é livre e ninguém o pode obrigar, pela força, a seguir uma doutrina que ele não reconhece.
3. o terrorismo de Estado é indesculpável, mas NÃO VISA directamente as populações inocentes; os guerrilheiros separatistas, contudo, utilizam muitas vezes a plebe como escudo humano. E assumamos por um instante que a Tchechenia tem razão. Que é exercido um jugo repressor, desumano, insustentável, por parte dos russos. Em Timor, não havia algo semelhante? Veio o Matan Ruak para Jakarta mandar putos pelo ar? Veio o Xanana? Com o dinheiro que se gastou no atentado, fazia-se facilmente chegar às Nações Unidas um Ramos-Horta qualquer, com provas, com voz, e com razão. Até através dos estados árabes "aliados" da Tchetchenia.
Mas não. Junta-se o útil ao agradável e mandam-se pessoas pelo ar.
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