4.5.06

e hoje sem nada à flor
nada que nao seja primeiro
essencialmente para ti, porque
sabes bem que reduzes um sentido
à metade de todos os outros
a lisas fracções sem razão
porque hoje deixei litros
e litros de corpo na cama
porque hoje quis novamente
a pressa a fuga em frente o sol
no teu nome num caderno espalmado
com cordas, com teses
haydn
as mãos tornam-se o filme
as pétalas da história feliz,
Tu, glória eterna e uma mesa que dança.

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