todas as manhãs nos fazemos casa segura
e assim que todas as manhãs comunicam
um sopro mais de páginas alheias
doze horas a favor de uma física alternativa,
magia com que te penetro e demarco
todas as manhãs em que encontro perfumes
doze horas ao lado da quietude intraduzível
pergunto-me que seria feito de ti sem o azar
pergunto, se haveria dias em que chover doesse
se todas as manhãs todas as horas todas
um sopro ainda de lábios abertos
Sem comentários:
Enviar um comentário