24.10.07

Quando leres isto estarei deitado no sofá perdido em ti, imerso na memória, no fio condutor, no caminho guia das nossas perdas e sonhos conjuntos, perdido e imerso nos mundos que o teu brilho contém, que os teus dedos entretecem, que as tuas pernas prometem, que damos à luz com o melhor de ti e o melhor que há em mim. Quando leres isto vou estar a sentir que nunca, nunca jamais nunca mais quero estar longe de ti, vais sentir que tudo está certo e correcto e assegurado entre a dor e o calor entre o riso e o prazer entre a curva mais histriónica que um homem pode fazer ao racionalizar estas veias que se insurgem contra o desfecho mortal que nos é comum. Eu amo-te. Eu amo-te, amo-te amo-te quero-te não quero estar longe não quero um dia, não quero a noite sem sim não quero entender não posso ser uma folha em branco, não tenho braços que alcancem a gargalhada de Deus quando te fez tão linda e tão nossa, não sei muito bem onde vai parar esta nossa paixão.

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