Zero.
Horror ao vácuo no conceito de símbolo, nas pontas reversíveis de um gráfico que representasse a histerese da condição humana. O campo coercivo da existência cogniscente a forçar a introdução de uma variável cujo valor absoluto fosse nulo, mas sem a qual nenhuma igualdade faria sentido. À simetria, passaria a faltar o eixo, e isso não clica com as peças que sobraram.
Algo para designar nada. Como a memória que toda somada resulta num exercício sem produto, num símbolo sem sinal e que contudo persiste, perdura, existe, assoma. Algo fixo e inevitável na equação sem princípio.
Olha, o poeta vem feito fantasma de um Natal passado alourar a fritura com doses cheias du chagrin au bon vin. São horas de retomar as sebentas de engenharia.
No meio do gráfico decorre toda a nossa trama. É ali que se desvela o tango grotesco colorido a arremessos de ocarina e cerimónias. Ainda, portanto, longe da indução remanescente que irá carregar-nos (estes trocadilhos, senhores) de volta à linha fechada.
Haver um zero que sofistica o nada em nulidade parcial é como um equinócio, tanto faz desde que seja mensurável. E afinal sempre parece que o nada nunca existiu sobre esta nossa rota desde que começou a fazer sentido falar do tempo. Pode ser que a vida eterna seja acausal uma vez que, admitindo que o zero é necessário e suficiente para a orquestração do mundo, também não seria despicienda a probabilidade do indivíduo fazer de charneira (de elite, mas de elite, hã, que já chegámos bem longe) para o resto do cenário.
Será que tu sabias que a mera pronúncia de pronomes é o mais elegante corolário daquilo que comecei por escrever?
Sete palmos de escrita no céu estatístico de Pollock: lisura e movimentações obscenas, candura inconfessável no acto de gritar orgasmos, desnecessidade das restantes partes da recta real. Tudo é provado pela obrigatoriedade de representar o nada, ainda que parcialmente exacta, inefável por consequência. Gostava que fractalmente fôssemos para a cama tantas vezes quantas fizessem romper as normas do contável.
Horror ao vácuo no conceito de símbolo, nas pontas reversíveis de um gráfico que representasse a histerese da condição humana. O campo coercivo da existência cogniscente a forçar a introdução de uma variável cujo valor absoluto fosse nulo, mas sem a qual nenhuma igualdade faria sentido. À simetria, passaria a faltar o eixo, e isso não clica com as peças que sobraram.
Algo para designar nada. Como a memória que toda somada resulta num exercício sem produto, num símbolo sem sinal e que contudo persiste, perdura, existe, assoma. Algo fixo e inevitável na equação sem princípio.
Olha, o poeta vem feito fantasma de um Natal passado alourar a fritura com doses cheias du chagrin au bon vin. São horas de retomar as sebentas de engenharia.
No meio do gráfico decorre toda a nossa trama. É ali que se desvela o tango grotesco colorido a arremessos de ocarina e cerimónias. Ainda, portanto, longe da indução remanescente que irá carregar-nos (estes trocadilhos, senhores) de volta à linha fechada.
Haver um zero que sofistica o nada em nulidade parcial é como um equinócio, tanto faz desde que seja mensurável. E afinal sempre parece que o nada nunca existiu sobre esta nossa rota desde que começou a fazer sentido falar do tempo. Pode ser que a vida eterna seja acausal uma vez que, admitindo que o zero é necessário e suficiente para a orquestração do mundo, também não seria despicienda a probabilidade do indivíduo fazer de charneira (de elite, mas de elite, hã, que já chegámos bem longe) para o resto do cenário.
Será que tu sabias que a mera pronúncia de pronomes é o mais elegante corolário daquilo que comecei por escrever?
Sete palmos de escrita no céu estatístico de Pollock: lisura e movimentações obscenas, candura inconfessável no acto de gritar orgasmos, desnecessidade das restantes partes da recta real. Tudo é provado pela obrigatoriedade de representar o nada, ainda que parcialmente exacta, inefável por consequência. Gostava que fractalmente fôssemos para a cama tantas vezes quantas fizessem romper as normas do contável.
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