Levando minimamente a sério o que vem sendo escrito pelo João Miranda no Blasfémias, e a somar às mutações sofridas na comunicação social - e mesmo no discurso em registo privado desde há uns anos para cá, há conclusões a tirar que são assustadoras.
Para as esquerdas instituídas, criminosos que assaltam um banco e ameaçam inocentes, incorrendo e fazendo incorrer em risco de vida, violando princípios elementares do comportamento humano e em sociedade, devem ser "protegidos contra o perigo de execução sumária por parte das forças policiais", as mesmas que as esquerdas criticam sem descanso quando a medida da sua conveniência é outra.
Já bastava pertencer a uma minoria para se ser "alegadamente", e não de forma clara, responsável no caso de levar a cabo actos criminosos. Agora basta praticar esses actos para se ser inimputável em potencial.
Quem tentou assaltar o BES fazendo reféns arriscou aquilo que teve.
Quem leva crianças para assaltos e as indoctrina na cultura da destruição e do degredo é que é responsável pelo que lhes acontece. Não são as forças policiais, cujos elementos se arriscam a levar 50g de chumbo a mais para casa.
É aliás como escreveu hoje Helena Matos, "A propósito dos confrontos na Quinta da Fonte declarou Paulo Pedroso: “Não é um problema de cidadãos de etnia Roma (cigana) e de cidadãos de pele negra, o que está em causa é a concentração de pessoas com grandes níveis de pobreza e com uma vida urbana separada da geral” Segundo o PÚBLICO o ex-governante “está actualmente a finalizar um projecto para a promoção da integração da comunidade cigana na Roménia, no âmbito de uma iniciativa do Banco Mundial.”
O que Paulo Pedroso faz neste raciocínio é precisamente levar o assunto para os movediços terrenos do racismo. E só deixa duas possibilidades: racismo ou pobreza. Por ele é pobreza. E os outros ficam caladinhos com medo que os chamem racistas. Pois nem uma coisa nem outra. É mesmo um problema de falta de valores por pessoas que se habituaram a viver acima e para lá da lei."
O que Paulo Pedroso faz neste raciocínio é precisamente levar o assunto para os movediços terrenos do racismo. E só deixa duas possibilidades: racismo ou pobreza. Por ele é pobreza. E os outros ficam caladinhos com medo que os chamem racistas. Pois nem uma coisa nem outra. É mesmo um problema de falta de valores por pessoas que se habituaram a viver acima e para lá da lei."
Sem comentários:
Enviar um comentário