24.3.05

sinceramente? isso não é crescer. nem te digo o que é crescer. não é rendermo-nos. não é reduzir batimentos cardíacos a uma expressão social. não é abrir mão do que é óbvio, evidente, do que nos entra pelos olhos dentro, a troco de um sossego banal, de um gastar prazeiroso dos dias que podem ser, caso optes pela verdade, difíceis. não é isso. é isto. se quero dizer com tal que me acho melhor, superior, mais certo? sim, claro. alguém tem de. não o fazes? bom, e como queres que te entenda se ao chegares À velhice te lamentares pelos dias perdidos, pelos gritos sustidos? eu? não. eu não, desculpa. ou antes, não, não te peço desculpa. a opção é tua. como? se não me vou integrar? se haverá problemas? creio serem inevitáveis. sim, cá estarei, e tu? ah. é pena.

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