6.8.07

Imagino-te submersa num tapete de tarefas, labaredas e apertos. Creio que será muito difícil, ainda que tenhamos décadas pela frente, explicar-te a profundidade e a desmultiplicação de sentimentos - de variáveis - que compõe o meu dia a dia. O ser, o não-ser e todas as tramas intermédias. Estar contigo e viver como tenho vivido, sabendo que há toda uma concentricidade paralela, faz-me estoirar. Elevas-me à esperança. Amo-te, amo-te, amo-te três vezes. És completa, imperfeita, ciosa, querida, minha pedra de toque. Quero ir ter contigo e apertar a noite contra as paredes do amor.

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