Já podemos parar de malhar no povo da linha de Sintra, está encontrada a primeira telenovela para cultos. Nas cenas dos próximos capítulos, Barack Obama vai caminhar sobre as águas.
Obama foi eleito apesar da sua cor, e não graças a ela. É bom, é um sinal que atesta a maturidade do eleitorado americano. E na Europa? Bom, na Europa, onde se desconhece em absoluto o que é ter um presidente ou um PM negro (amarelo, roxo, azul, seja o que for que não "branco"), há pessoas, qualificadas e com "responsabilidade social", que apesar de ignorarem largamente o teor dos projectos de Obama ou a sua exequibilidade, andam histéricas e fora de si por aquele ter sido eleito apesar da sua cor.
É da minha vista ou as pessoas cultas e qualificadas, à semelhança dos grunhos, andam mais interessadas com o que se passa no mundo dos outros - na novela das dez - do que em mudar aquilo que vão deixar aos filhos nos países que os viram nascer?
Seria bom que houvesse menos parvoíce e mais pragmatismo do lado de cá da piscina.
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