A relação mais bonita que vivi até hoje, curiosamente, foi com uma amiga de infância. Conhecemo-nos quando tínhamos 11 anos, mantivemos contacto aqui e ali, pela faculdade, cornerstones of life etc etc e aos 31 encontrámo-nos e pronto. Até ter começado havia a idéia bem clara que não iria começar, porque reductio ad absurdum, se fosse para isso já deveria ter começado. A lógica nestas coisas é um naco de azevinho.
Hoje olhando para trás vejo que o que fez iniciar a relação foi a recepção, mútua, da idéia que transmitimos de cada um ao outro. Os princípios teóricos e as acções práticas.
Com a prova sucessiva que os princípios não correspondiam às acções, a coisa terminou.
Pretende-se com isto alvitrar a hipótese de que a mentira é o único ponto de confluência entre o homem e a mulher. Ambos mentem para ser, estar e dar melhor ao outro. As pessoas de quem vale a pena falar, isto é.
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