"There is a grave danger - the poet and scholar warns us - that threatens the Radical Party just because it is responsible for great victories in gaining civil rights. A new left-wing conformism is ready to appropriate your battle for civil rights "creating a contest of false tolerance and false laicism". It is precisely the Radical culture of civil rights, the Reform, the protection of minorities that will be used by intellectuals of the system as a violent and oppressive terrorist force. In brief, power is on the point of assuming intellectual progressists as its own clerics. Pasolini's premonition came true, not only in Italy, but in the rest of western society where, precisely in the name of progressism and modernism, a new class of totalizing and transformist power was affirmed, certainly more dangerous than the traditional conservative classes. Against all this - Pasolini concluded, I believe that you should do nothing but continue simply to be yourselves: which implies continuing to be unrecognisable. Forget your great triumphs immediately and continue unperturbed, obstinate, eternally contrary, to claim, to want, to identify yourselves with the different, to scandalize, to blaspheme."
Pier Paolo Pasolini disse ainda
"Estou porém traumatizado pela legalização do aborto, porque a considero, como muitos, uma legalização do homicídio. Nos sonhos e no comportamento quotidiano - coisa comum a todos os homens - eu vivo a minha vida pré-natal, a minha feliz imersão nas águas maternas: sei que já lá eu existia. Limito-me a dizer isto porque, a propósito do aborto, tenho coisas mais urgentes a dizer. Que a vida é sagrada é óbvio; é um princípio ainda mais forte do que qualquer princípio da democracia, e é inútil repeti-lo."
"Não há nenhuma boa razão prática que justifique a supressão de um ser humano, mesmo que seja nos primeiros estádios da sua evolução. Eu sei que em nenhum outro fenómeno da existência há tão furiosa, tão total e essencial vontade de vida como no feto. A sua ânsia de realizar as suas potencialidades, percorrendo fulminantemente a história do género humano, tem algo de irresistível e por isso de absoluto e de jubiloso. Mesmo que depois nasça um imbecil".
"Estou porém traumatizado pela legalização do aborto, porque a considero, como muitos, uma legalização do homicídio. Nos sonhos e no comportamento quotidiano - coisa comum a todos os homens - eu vivo a minha vida pré-natal, a minha feliz imersão nas águas maternas: sei que já lá eu existia. Limito-me a dizer isto porque, a propósito do aborto, tenho coisas mais urgentes a dizer. Que a vida é sagrada é óbvio; é um princípio ainda mais forte do que qualquer princípio da democracia, e é inútil repeti-lo."
"Não há nenhuma boa razão prática que justifique a supressão de um ser humano, mesmo que seja nos primeiros estádios da sua evolução. Eu sei que em nenhum outro fenómeno da existência há tão furiosa, tão total e essencial vontade de vida como no feto. A sua ânsia de realizar as suas potencialidades, percorrendo fulminantemente a história do género humano, tem algo de irresistível e por isso de absoluto e de jubiloso. Mesmo que depois nasça um imbecil".
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