"Percorrendo o argumentário do sim, tenho por vezes a impressão de que muitos dos seus campeões estão interessados numa espécie de nacionalização do aborto, muito mais do que na sua descriminalização ou na sua despenalização. Ao passo que outros tratam sobretudo de agitação social e política, ao promoverem uma questão “fracturante”, que lhes serve tanto no plano da actividade subversiva quanto no da afirmação identitária, assaz problemática nestes nossos tempos em que partes maiores da direita e da esquerda tendem frequentemente a encontrar-se ao centro noutras matérias, a começar pelas económicas e sociais…"
(Manuel de Lucena, que se posiciona do lado do "sim"; só lhe falta um bocadinho, mais um esforço e verá o resto da verdade)
(Manuel de Lucena, que se posiciona do lado do "sim"; só lhe falta um bocadinho, mais um esforço e verá o resto da verdade)
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