17.4.07

Apostas para logo à tarde

Reproduz-se parte de um comentário, que acho bastante pertinente e quiçá visionário, a um post datado de hoje no Do Portugal Profundo (com bolds meus onde vejo maior interesse):


"dadas as circunstâncias deste momento particular, não seria o PM que estaria em causa, mas também a imagem do país o que afectaria o seu posicionamento político e diplomático diante dos seus parceiros europeus. Limpar a casa que alguns dos nossos sujaram porque, no mínimo, utilizam métodos na vida dos quais nos devemos distanciar, deve ser feito, desde que o monte de lixo que daí resulta não se veja lá fora. E neste contexto nem sei como o Dr. Marques Mendes foi tão longe nas suas exigências de transparência. Veja-se o burguês Francisco Louçã que, para além do forte sentido do dever político que lhe incumbe for força do que acabei de dizer – riam-se por favor ! – deve ficar, nesta teia de favores que medeia as relações entre as elites, com um crédito suplementar sobre o PM.
Neste momento, as elites com responsabilidades públicas não querem que se mexa mais na imagem do PM. Se o Sr. Fizesse parte deste núcleo talvez também não o quizesse. O PM sabe isso o que o faz estar mais ou menos à vontade.

A partir de agora é que o seu combate vai ser rijo porque vai ter de dar crédito formal ao locus da verdade que conseguiu quando ninguém já está interessado nele. Coragem!

PS. A UnI vai esta tarde fazer uma conferência de imprensa negociada. Se conseguir negociar o fim do processo de encerramento compulsivo a que está sujeita teremos revelações que contribuirão para lavar a imagem do PM. Intuitivamente diria que é isto que irá acontecer:
- UnI limpa imagem do PM.
- Mariano Gago ecena uma insistência publica de afirmação de que o processo provisório do fecho compulsivo da UnI continua, dependendo o seu desfecho das repostas que a UnI estará em condições de fornecer. E, daqui a umas semanas – afinal o semestre já foi para o tecto – as respostas chegam e a UnI não fecha. Encerra-se alegremente o assunto.
Se o PM não quiser negociar, o que dentro numa perspectiva maquiavélica, seria uma burrice, então teremos mais fogo de artifício.
A ver vamos!

Cumprimentos

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